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sábado, 15 de agosto de 2009

Lester William 'Les Paul' Polsfuss (9/6/1915 - 13/8/2009)

Les Paul no camarim do Iridium Jazz Club (4/out/2004). Crédito: Richard Drew/Associated Press)

Menos um gênio na face da Terra. Restam poucos, infelizmente.

Aos 94 anos, o pai da guitarra elétrica de corpo sólido e da gravação multicanais –invenções que revolucionaram a música moderna – e avô do rock n’ roll foi convocado a tocar na Grande Jam Celestial.

O convite, o único que em vida não se pode recusar, chegou até ele num local apropriadamente batizado de Planícies Brancas, no estado de Nova York (EUA). Estava acompanhado por parentes e amigos.

Mark Kemp, da Rolling Stone, perguntou, após uma de suas últimas apresentações, se continuaria fazendo shows até chegar aos 100 anos. “Enquanto as pessoas me aturarem e eu estiver me divertindo, por que não?”

Infelizmente, o Divino Diretor Musical achou que já era hora de Paul compartilhar sua experiência com os talentos mais jovens que chegaram ao Palco Sagrado nas últimas décadas, além de rever amigos antigos. O blog Speakeasy, do Wall Street Journal, registrou a passagem do músico com o seguinte comentário:

Les Paul, o grande guitarrista que morreu hoje, aos 94, foi entrevistado dois anos atrás por John Jurgensen, do Wall Street Journal. "Gosto de tocar em um lugarzinho onde ninguém me incomoda", disse. Ele então contou sobre tocar apesar da artite (ele "aposentou-se" em 1965), e seus amigos Django Reinhardt e B.B. King.

Foi inspirando-se em Django que, na década de 1930, migrou do country (com o qual retomou contanto, mais tarde) para o jazz, com o Les Paul Trio.

Vale a pena ler o artigo da Gibson Guitars informando da morte do artista.