Aos prezados leitores do blog, notifico uma pequena, mas significativa mudança no título do blog e nos posts subsequentes.
Vinha adotando, até então, a denominação jazz cigano, simples e conveniente tradução do "gypsy jazz" do inglês, "tzigane", "gitan", etc. A partir de agora, passo ao jazz manouche.
Venho percebendo que os envolvidos musicalmente no movimento têm preferido essa última denominação. Talvez por mais exótica, o que, mercadologicamente, é interessante. Também, por ser menos batida do que o termo cigano, que nos remete aqui no Brasil a elementos visuais e musicais completamente diferentes do que se encontra nesse estilo.
Pensando sobre o pastiche de cultura cigana proporcionada geralmente pelos meios de comunicação, concluí que não só a denominação manouche é mais atraente aos ouvidos como também de certa forma demonstra maior respeito à cultura da qual se originou o estilo.
Cigano, gitano, gitane, etc, são as denominações equivocadas dos europeus de quando se pensava que eles, devido à pele escura e traços finos, tinham vindo do Egito. Pesquisas recentes traçam a origem do povo Romani (como eles se chamam) à Índia. Manouche, por outro lado, é uma denominação deles para um de seus principais ramos. É o grupo do qual vêm Django e muitos de seus principais discípulos, até que o estilo começou a se espalhar entre os gadjé.
Até mais,
O Editor
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